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quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Uma grande perda e uma pequena homenagem.

Hoje faz 48 anos que o mundo perdeu um mito. Era 5 de agosto de 1962 quando todos pararam para ouvir a notícia: Marilyn Monroe estava morta. O grande ícone do cinema americano que chamava a atenção de qualquer um em seus filmes não existia mais.
Não mais a voz sussurrante no cinema, não mais o cabelo platinado, a pinta no rosto, o vestido esvoaçante. Não mais “diamonds are a girls best friend”.Não mais aulas no actor’s studio, não mais o esforço subhumano para entender política, não mais as piadas que faziam qualquer um rir, não mais a carência, não mais atrasos nos estúdios, frases mais sábias e sensualidade nunca vista. Não mais o calendário que causou tantas críticas na sociedade cruel dos anos 50, não mais seu sorriso e sua simpatia, não mais os poemas escritos de forma tão bonita e simples. Não mais a menina com medo de ficar sozinha, não mais a mulher com experiência suficiente para saber que se é melhor viver infeliz sozinha do que acompanhada. Não mais Norma Jeane, não mais Marilyn. Agora só restam imagens que representam muito pouco do que foi essa mulher. Escrevo esse pequeno texto olhando para uma foto dela, em um dos meus 5 livros de sua biografia. Olho para essa, viro a página e vejo outra foto, mas não passam de fotos, retratos de sua curta vida que nos fazem imaginar como era essa luz elétrica loura. Marilyn se foi deixando uma sombra enorme de mistérios. Uma das poucas coisas que me confortam é saber que se ela tivesse chegado a velhice talvez não fosse feliz. Não imagino Marilyn velha, conversando com seus netinhos. Imagino sim, uma mulher sábia com cabelos ainda loiros, solteira, sorrindo, com batom vermelho e vestidos decotados. Mas o destino de Marilyn não era ser uma senhora. O destino de Marilyn era gravar seu nome na eternidade como o fez.

“A vela se apagou muito antes do que a lenda que ainda continua acesa”
Elton John e Bernie Taupin.

Por mais que Marilyn tenha sido uma pessoa infeliz, na minha memória ainda a imagino, sorrindo, cheia de vida, com o seu vestido branco esvoaçante, como um anjo. Um anjo da guarda.
C.M


5 comentários:

  1. Pois é,cada um tem seu tempo aqui não é?Talvez se vivesse mais, não se tornaria o que se tornou, uma lenda.adorei o post, bjs, Va.

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  2. Ela realmente passava a imagem de uma pessoa feliz, livre! Linda!

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  3. Marilyn é apesar dos mitos e verdades que a rondam, a piadinhas (tipo loira burra e a demora em decorar textos) é um simbolo de uma epoca, e tem uma beleza que chega a causar inveja diante de tanta magreza que nos ronda!
    bjsssssssssss

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